Um fato que não se discute é o de que a arborização urbana contribui para a melhoria do aspecto estético das cidades. Mas, em verdade, diversas são as vantagens de se ter uma cidade arborizada.

As árvores atenuam o calor do sol; absorvem ruídos; renovam o oxigênio do ar; filtram as partículas sólidas em suspensão provenientes de agentes poluidores; contribuem para reduzir o efeito das enchentes, além de atrair pássaros.

Assim, além de estabilizar a temperatura ambiente, evitando os efeitos da insolação nas horas mais quentes do dia, estudos científicos demonstram que bairros arborizados apresentam temperaturas cerca de 4°C inferiores àquelas das áreas edificadas não arborizadas. Em tempos de aquecimento global, essa redução não é desprezível, já que os cientistas estimam que a temperatura média em São Paulo deverá elevar-se até 3°C neste século (veja reportagem sobre o clima).

As árvores melhoram o conforto térmico também por promoverem a elevação da umidade do ar graças à transpiração de suas folhas.

No que concerne à questão das enchentes, as árvores diminuem e retardam o escoamento superficial das águas em direção às baixadas, além de permitirem a infiltração da água no solo ao redor de seu tronco nas áreas de calçadas pavimentadas.

Elas são, também, atrativas para os pássaros, pois fornecem-lhes alimento e abrigo para pouso e reprodução.

As árvores, assim como a vegetação em geral, formam também uma barreira natural contra a propagação de ruídos em especial o de automóveis, funcionando como dissipadores.

Por fim, e não menos importante, a sua folhagem funciona como filtro de ar por reter materiais particulados em suspensão que serão posteriormente lavados para o solo pelas águas das chuvas.

Dessa forma, a vegetação urbana, atuando no âmbito físico e mental do ser humano, causa-lhe bem estar por atenuar o sentimento de opressão típico das grandes cidades.

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